ILHAS CÍES

O QUE FAZER NAS

ILHAS CÍES

 

Guia de viagens

» Prepare a sua viagem

 

 Descubra tudo o que deve saber para preparar a sua viagem e desfrutá-la ao máximo.

 

 

 

RESERVA DE BILHETES

As Ilhas Cíes pertencem ao Parque Nacional Marítimo Terrestre das Ilhas Atlânticas da Galiza e o número de visitantes diário é limitado, de maneira que o mais importante na hora de realizar a reserva de bilhetes é fazê-lo com a maior antecedência possível, especialmente nos meses de junho, julho, agosto e setembro.

Pode reservar os seus bilhetes às Ilhas Cies diretamente a partir de casa em www.mardeons.es ou no telefone 986 225 272 de maneira simples, rápida e, acima de tudo, segura.

Na altura de realizar a reserva deverá escolher, entre todos os portos de saída disponíveis, os vinte e dois horários de saída diários e facilitar o seu número de identidade, seja ele BI, NIF ou Passaporte, para obter a correspondente autorização de Parques Nacionais.

DOCUMENTAÇÃO PARA VIAJAR

Para viajar deverá ter em dia a documentação exigida pela normativa vigente (BI, passaporte, NIF) e apresentá-la ao pessoal do Parque Nacional quando for necessário.

A crianças deverão viajar sempre acompanhadas de um adulto e é preciso apresentarem os seus documentos (BI, NIF, passaporte ou livro de família) durante o embarque, uma vez que o nosso pessoal irá verificar que as crianças sejam menores de 13 anos.

Para poder efetuar o embarque de maneira rápida e ágil, é favor levar consigo os documentos requeridos já prontos.

BAGAGEM

Para viajar às Ilhas Cíes pode levar até um máximo de 20 kg de bagagem por pessoa. No entanto, é importante considerar a quantidade que pode carregar por si próprio e que faça especial atenção aos objetos de valor, pois Mar de Ons não se responsabiliza por eventuais roubos, perdas de bagagem ou objetos pessoais dos passageiros.

Tenha em conta que objetos é proibido levar a bordo por serem considerados ilícitos ou perigosos, ou simplesmente proibidos.

OBJETOS PROIBIDOS

Por medidas de segurança, é proibido o transporte na bagagem de mão de qualquer género de objeto perigoso que possa pôr em risco a segurança dos nossos passageiros:

  • Explosivos, munições, artigos de pirotecnia ou foguetes e armas perigosas.
  • Gases (inflamáveis, não inflamáveis, intensamente refrigerados ou venenosos) como o gás para campismo, oxigénio, propano e butano.
  • Líquidos inflamáveis, como combustíveis, pinturas ou dissolventes.
  • Sólidos inflamáveis, como artigos de fácil ignição, substâncias sujeitas a combustão espontânea, substancias que emitem gases inflamáveis ao contacto com a água.
  • Substâncias oxidantes, como a soda ou os peróxidos.
  • Materiais radioativos.

VIAJEM COM ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO

É totalmente proibido desembarcar qualquer género de animal nas Ilhas Cíes, exceto cães-guia que acompanhem deficientes visuais. Portanto, se estiver interessado em visitar as Ilhas Cíes e precisar de um serviço de alojamento de animais de estimação, dispõe deste serviço na cidade de Vigo.

No entanto, caso decida realizar apenas a travessia às Ilhas Cíes (sem possibilidade de desembarcar), nos barcos são admitidos quaisquer animais de estimação, desde que documentados. São considerados animais de estimação os cães, gatos e aqueles animais inofensivos que acedam ao navio munidos de correia, coleira e açaimo. O animal deverá permanecer durante toda a travessia na zona exterior do barco.

Verifique que leva o cartão de saúde do seu animal de estimação, e que está perfeitamente em dia em termos do calendário de vacinas e desparasitações.

EMISSÃO DE BILHETES DE EMBARQUE

Os bilhetes reservados poderão ser emitidos desde o momento da reserva até 30 minutos antes da hora de saída eleita, nos nossos pontos de informação. Para imprimir os bilhetes, simplesmente terás que facilitar os dados de reserva que enviar-te-emos diretamente ao teu e-mail.

Perante qualquer dúvida, poderá sempre acudir a qualquer um dos nossos pontos de informação.

HORA LIMITE DE EMBARQUE

Para embarcar deverá acudir ao ponto de embarque com uma antecedência mínima de 15 minutos em relação à partida do seu barco. Terá que ficar na fila correspondente com o seu bilhete na mão para o embarque se desenvolver de maneira ágil e rápida e facilitar assim a partida pontual do barco.

DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA

A prioridade do capitão e da tripulação é a segurança dos passageiros. É por isto que os catamarãs da companhia, além de cumprir com todas as revisões requeridas tanto pela Direção Geral da Marinha Mercante quanto pelas restantes instituições, incluem dispositivos de segurança adicionais.

ESPAÇO SEM FUMOS

Em conformidade com a lei estatal sobre tabaco, é proibido fumar no interior dos barcos. Também não é permitido fumar em nenhuma das dependências em terra da companhia.

COBERTAS

Nos nossos barcos, ao tratar-se de embarcações grandes e estáveis, pode aceder à coberta durante o trajeto e passear sem problema.

RECOMENDAÇÕES

  • É recomendável viajar com roupa e calçado confortável e colocar muita proteção solar para desfrutar plenamente de tudo o que oferece este paraíso natural. Não se esqueça da câmara fotográfica.
  • Nas Ilhas Cíes não há caixa automático, apesar de alguns estabelecimentos de restauração admitirem o pagamento com cartão.
  • Caso venha de viatura própria, recomendamos que chegue com tempo suficiente para estacionar.
    • Em Vigo dispõe de vários estacionamentos de pagamento muito próximos de onde nos encontramos. Há um parque de estacionamento robotizado debaixo da Estação Marítima da Ria, mais um na entrada ao Berbés, um parque de estacionamento no Centro Comercial A Laxe e ainda mais um na Praça da Estrela. Apenas deve ter em conta que no parque robotizado podem estacionar somente as viaturas ligeiras.
    • Em Baiona dispõe de dois estacionamentos de pagamento próximos ao porto. Um encontra-se baixo o parque da Palma, a aproximadamente 500 metros do porto, e o outro em Los Tendales, a uns 800 metros.
    • Em Cangas há vários estacionamentos públicos na zona do porto.
    • Dirija-se ao posto de informação perante qualquer dúvida.

» Informação prática

Aceda a informação útil sobre aspetos a ter em conta nas Ilhas Cíes: normas do Parque Nacional, serviços na ilha, rotas, praias…

NORMATIVA DO PARQUE NACIONAL

NÃO é permitido:

  • Despejar qualquer resto de comida ou lixo, pois não há caixotes de lixosendo preciso trazer o lixo ao porto de origem e depositá-lo nos contentores no momento do desembarque.
  • Desembarcar animais domésticosexceto cães-guias que acompanhem deficientes visuais.
  • Aceder ou transitar com viaturas motorizadasexceto cadeiras de rodas.
  • Os deslocamentos de bicicleta e/ou viaturas similares.
  • Fazer campismo fora dos locais destinados para tal efeito.
  • Acender qualquer género de fogo, fogueira ou semelhante.
  • Aceder às zonas sinalizadas como restritas para o público, pois deverão respeitar as culturas, vedações e cercas e deverão utilizar os caminhos e os passadiços, bem como evitar caminhar fora deles pelo interior do Parque.
  • Incomodar, ferir, capturar ou matar os animais silvestres.
  • Arrancar, cortar ou danificar a vegetação, incluídas flores e frutos.
  • levantamento, destruição ou alteração de elementos de interesse arqueológico, histórico ou geológico, terrestres como marinhos: pedras, conchas, etc.
  • Introduzir espécies animais e/ou vegetais autóctones.
  • Realizar qualquer atividade que destrua, deteriore ou transtorne os elementos naturais singulares da zona.
  • Utilizar instalações sonoras ou emitir ruídos que possam alterar a calma natural do lugar.
  • A prática de mergulho sem autorização prévia.
  • Realizar pesca submarina e pesca desportiva.
  • Permanecer ou transitar com armas, arpões, espingardas submarinas ou outros utensílios semelhantes.
  • Comer num lugar qualquer, uma vez que deverão fazê-lo exclusivamente nas áreas recreativas destinadas para as refeições.
  • É permitido fumar, desde que não se deite ao chão nem a ponta, nem cigarros acesos (todas as precauções são necessárias para minimizar o risco de incêndios).

É permitido

  • Levar comida, desde que os resíduos sejam trazidos de volta, uma vez que não há caixotes de lixo.
  • Fumar, desde que não se deite ao chão a ponta do cigarro.
  • Desembarcar cães-guia.
  • Aceder com cadeiras de rodas manuais (as cadeiras motorizadas não podem subir ao barco).
  • Transitar com qualquer género de carro de crianças ou de transporte de pessoas ou bagagem, mas apenas pelos caminhos autorizadas.

SERVIÇOS BÁSICOS DA ILHA

  • Assistência sanitária – Hoje em dia, nenhum dos arquipélagos conta com pessoal sanitário de maneira permanente. Nos meses de julho e agosto, e fins de semana de junho e setembro, o arquipélago das Ilhas Cíes dispõe deste serviço, pois coincide com o de maior afluência de visitantes. O posto da Cruz Vermelha nas Ilhas Cíes localiza-se a poucos metros do posto de informação, junto da praia de Rodas, e é atendida por vários nadadores-salvadores e um médico ou técnico sanitário.
  • Salva-vidas – Geralmente, a câmara de Vigo destina também para estas ilhas um serviço de vigilância de praias durante a temporada estival. Estes serviços assistem nas ilhas, geralmente com o primeiro barco e vão embora no último barco do dia.
  • Água potável – É importante ter em conta que a água potável é um bem escasso, mais ainda nos períodos mais secos e que coincidem com aqueles de maior afluência de visitantes. Nas ilhas existem algumas nascentes públicas mas não costumam ter água no verão e, caso tenham, não é possível garantir a sua potabilidade. É importante, portanto, levar água para visitar as ilhas, uma vez que se trata de um território com um ambiente de tipo salino que propicia a desidratação sob o sol.
  • Sanitários públicos – Os sanitários públicos, acessíveis para deficientes motores, estão localizados no caminho que vai por cima do parque de campismo, na ilha do Faro.
  • Áreas de descanso – Aproveitando o refúgio natural que fornecem as árvores, foram habilitadas várias áreas de descanso junto de alguns dos caminhos mais frequentados com mesas ou bancos para poder fazer um alto no caminho, comer ou simplesmente sentar-se a gozar da paisagem e da calma. Estas áreas estão localizadas uma ao pé do Lago e a outra junto da praia da Nossa Senhora.

SERVIÇOS DISPONIBILIZADOS PARA O VISITANTE

  • Posto de Informação – No arquipélago das Ilhas Cíes, o ponto de informação está localizado a 100 metros do cais de Rodas (porto de embarque), na ilha do Monteagudo. É possível solicitar aqui toda a informação que precisar sobre o Parque Nacional, em termos de serviços como das possíveis atividades a realizar nas ilhas. O objetivo principal deste serviço é oferecer ao visitante a informação necessária para poder aproveitar tirar o maior proveito da sua visita. Este serviço está disponível quando há serviço regular de transporte marítimo.
  • Centro de Informação – Está localizado a 1,2 km do cais de Rodas, na ilha do Faro. Inaugurado como Centro de Interpretação em 1997, encontra-se no interior de um antigo armazém de artilharia do século XIX, o qual foi levantado por sua vez sobre as ruínas do Mosteiro de Santo Estevo, datado no século XI e centro da vida insular naquela época. No seu interior ainda é possível observar os restos das fundações, algumas peças que fizeram parte das cornijas do edifício e um sepulcro antropomorfo, pertencente a algum dos frades que ali viveram.
    Atualmente, o Centro dispõe de posto de informação para o visitante, sala de interpretação-exposição sobre o parque com uma área infantil e uma sala multiusos para projeções, cursos, palestras ou atividades com coletivos programadas pelo pessoal do parque ou solicitadas ao parque.  Geralmente, permanece aberto durante a temporada estival.
  • Miradouros – Embora existam inúmeros locais nas ilhas cuja paisagem pode ser admirada, consideramos apenas alguns deles que, pelo seu elevado interesse paisagístico, amplitude e localização, são acessíveis para a maior parte dos visitantes. Em Cies são recomendados: o Faro das Cies, o Faro da Porta, o Faro do Monteagudo, a Pedra da Campá ou o Alto do Príncipe.
  • Observatórios – Barracas de madeira para a observação de aves marinhas com um desenho adequado para se aproximar das zonas de criação sem perturbar nem assustar às colónias de aves. Existem dois nas Ilhas Cíes, um localizado a poucos metros do miradouro da Pedra da Campá (Ilha do Faro) e outro próximo do Faro de Monteagudo (Ilha Norte ou de Monteagudo).
  • Painéis informativos e sinalização – O Parque Nacional apresenta um painel informativo no arquipélago das Cies, localizado à frente do posto de informação., contendo um mapa específico do arquipélago, com os serviços, locais de interesse e itinerários, para além de um mapa geral com a localização do Parque Nacional e alguns aspetos básicos da normativa do espaço natural.

SERVIÇOS DE HOTELARIA

  • Parque de campismo das Cies – É um equipamento de caráter privado, autorizado através de uma concessão. Encontra-se na ilha do Faro, a 700 metros do posto de informação do parque. Tem capacidade limitada, pelo que é recomendável reservar vagas com antecedência no seu site. Deverá apresentar o cartão de campista nos navios para solicitar o bilhete de transporte com pernoita na ilha. O parque de campismo, geralmente, ficará aberto sempre que haja transporte regular de visitantes, mas é recomendável confirmar antes.
  • Restaurantes – Nas Ilhas Cíes há vários estabelecimentos de hotelaria que permanecem abertos no período de transporte público regular da campanha estival. Hoje em dia localizam-se na ilha os seguintes locais de restauração: restaurante e autosserviço no parque de campismo, Bar Serafín, Restaurante de Rodas e Bocatería Begoña.

» Como chegar aos nossos portos

 

Trilhos

Quando chegar à praia e sentir a areia branca e fina a seus pés, terá provavelmente uma grande vontade de se deitar ao sol e de desfrutar do microclima típico do local. No entanto, se gostar de fazer longas caminhadas e do contacto com a natureza, deverá experimentar, sem dúvida, os trilhos nas Ilhas Cíes. Os percursos longos e rodeados de uma flora única atravessam a ilha do norte e representam uma aventura para qualquer viajante, que será acompanhado por alguns animais nativos, como as gaivotas-de-patas-amarelas, que são a maior colónia desta espécie no mundo e, por conseguinte, estão por todo o lado.

Para descobrir toda a riqueza do ambiente natural das Ilhas Cíes, será necessário percorrê-las de um canto ao outro. Existem vários trilhos sinalizados, os quais correspondem às 4 rotas das Ilhas Cíes. A rota do Faro de Cíes, com uma vista fantástica sobre a Praia de Rodas, a rota do Alto do Príncipe, com falésias sem igual, a rota do Faro da Porta, que lhe permitirá observar a ilha de San Martiño e a rota do Faro do Peito, ao longo da qual poderá descobrir florestas, uma povoação antiga e um observatório de aves.

Todos os trilhos são aptos tanto para iniciantes como para pessoas experientes, o que faz com que o trekking nas Ilhas Cíes seja uma das atividades essenciais para turistas minimamente curiosos. Embora não se trate de rotas muito longas, é aconselhável fazê-las sem pressa, de modo a poder observar todos os pormenores ao longo do percurso e a poder fazer alguns intervalos.

Visitar as Cíes significa desfrutar do paraíso. Quando lá chegar, poderá optar por deitar-se sobre a areia branca ao sol ou por explorar cada canto da ilha. Se preferir esta última opção, basta seguir uma das rotas das Ilhas Cíes e poderá descobrir florestas, antigas povoações e vistas impressionantes.

» Rota de Monte Faro

Trata-se da rota mais emblemática e mais longa de todas as oferecidas. Com uma distância de 7,5 quilómetros e dificuldade média, parte do cais de Rodas e decorre, em grande parte, pela Ilha do Faro e sobe até ao farol das Cíes. Esta rota permite contemplar as espetaculares vistas panorâmicas a partir dos seus dois miradouros, para além dos sistemas de dunas, o Lago dos Nenos, o Centro de Interpretação da Natureza ou o Observatório de Aves.
Começa com uma bela vista da Praia de Rodas desde o seu extremo norte e continua através do Sistema Dunar de Muxieiro até chegar ao Lago dos Nenos, um local ideal para o abrigo e reprodução de muitas espécies e uma das áreas ecologicamente mais interessantes e frágeis do Parque Nacional. Uma vez atravessado o dique que liga as duas ilhas, chegará ao Centro de Interpretação da Natureza (antigo Mosteiro de San Estevo). Neste centro poderá conhecer mais sobre os valores naturais e culturais do Parque.

Depois de passar a praia Nosa Señora, começa a subida em ziguezague até o Farol. Entre as árvores grossas, ao sul, está a bela Ilha de San Martiño. Depois, ao subir, encontrará a curiosa Pedra da Campá, perfurada pela força dos ventos salgados do Atlântico, e o observatório de aves, de onde poderá desfrutar de vistas impressionantes do Lago dos Nenos e da Praia das Rodas. Finalmente, chega-se ao farol, que é o miradouro mais emblemático das Ilhas Cíes, com vista para as três ilhas, as falésias e as praias.

DISTÂNCIA:

7,4km (ida e volta)

DURAÇÃO:

2h 30min (ida e volta)

DIFICULTADE:

Média

TIPO:

ida e volta
Esta rota decorre na sua totalidade pela Ilha de Monteagudo, por uma superfície arborizada que permite realizar grande parte do caminho à sombra. Com uma distância de apenas 3,5 quilómetros, trata-se da rota mais curta e permite desfrutar das maravilhosas vistas e do contraste das duas vertentes da ilha a partir do Alto do Príncipe. Além disso, durante o seu percurso é possível encontrar outros pontos de grande interesse como é o complexo de dunas de Figueiras Muxieiro, os restos do Antigo Cuncheiro ou a singular formação rochosa da Silla de la Reina [Cadeira da Rainha].
Nos seus primeiros metros, a Rota do Alto do Príncipe permite desfrutar de uma vista fantástica da Praia das Rodas e circunda o Complexo Dunar de Figueiras – Muxieiro, onde se encontra uma representação das espécies típicas destes frágeis ecossistemas. O caminho continua a subir nas proximidades da Praia de Figueiras, e continua a serpentear até que, após uma pequena descida, se abre para descobrir parte da espectacular paisagem de falésias e praias.

Do Alto do Príncipe poderá desfrutar de uma vista privilegiada sobre esta zona da ilha. As vistas espetaculares deste ponto permitem apreciar o contraste entre os dois lados da ilha: o lado leste, mais suave, e o lado oeste, muito mais íngreme. A secção final do trilho percorre um caminho entre rochas moldadas pelo vento e pela água até chegar à Silla de la Reina, uma formação rochosa caprichosa resultante da tremenda acção erosiva de que constitui um dos mais belos miradouros das ilhas.

» Rota Alto do Príncipe

DISTÂNCIA:

3km (ida e volta)

DURAÇÃO:

1h 15min (ida e volta)

DIFICULTADE:

Baixa

TIPO:

ida e volta

» Rota do Faro da Porta

Esta rota contorna a costa sul da Ilha do Faro e permite desfrutar de umas insuperáveis vistas da Ilha Sul. Trata-se de um percurso de 5,2 quilómetros de baixa dificuldade no qual o viajante pode conhecer, entre outros, o Castro das Hortas.
A rota começa por oferecer ao caminhante uma vista fantástica da Praia de Rodas e do Sistema de Dunas de Muxieiro, o que é de grande importância, tanto pelo seu tamanho como pelo seu estado de conservação. O passeio continua atravessando o dique no Lago dos Nenos que liga as duas ilhas. Uma vez na Isla del Faro, a poucos metros de distância, encontrará o Centro de Interpretação da Natureza (antigo mosteiro de San Estevo), do qual poderá desfrutar de uma bela vista da Playa de Rodas e da Ilha de Monteagudo, situada mais a norte.

A partir daqui, o caminho nos levará ao Cais do Carracido, de onde a estrada começa a subir ligeiramente ao longo da costa sul da ilha até chegar ao Faro da Porta, onde poderá desfrutar de vistas impressionantes da ilha de San Martiño, a mais meridional das três. Do Faro da Porta, olhando para a encosta do Monte Faro, pode-se ver os restos de um antigo povoado castrejo, O Castro das Hortas (o sítio arqueológico mais importante encontrado no arquipélago.)

DISTÂNCIA:

5,2km (ida e volta)

DURAÇÃO:

1h 45min (ida e volta)

DIFICULTADE:

Baixa

TIPO:

ida e volta
A Rota do Monteagudo destaca por oferecer umas espetaculares vistas da ria a partir do Faro do Peito. Deste ponto é possível avistar o arquipélago de Ons, Cabo Home, O Monte Facho e Costa da Vela. Ao longo dos seus 5,6 quilómetros é possível contemplar também os restos do antigo Cuncheiro, a Praia de Figueiras, o Observatório de Aves, o Faro do Peito ou a Furna de Monteagudo.
O primeiro ponto de interesse desta rota é o Complexo Dunar de Figueiras – Muxieiro, onde se pode observar toda a sua estrutura, desde as dunas móveis até às dunas mais estabilizadas. Neste primeiro trecho, o caminho leva à estrada de acesso à Praia de Figueiras e continua até chegar à área de A Valgada, que oferece vistas panorâmicas das falésias do lado oeste.

Aproxima-se então ao Alto de Monteagudo, cuja forma característica confere à ilha o seu nome. Neste ponto o caminho conduz, através de uma pequena área arborizada onde se encontram as ruínas de um antigo povoado insular, até ao Observatório das Aves. Daqui já se pode ver o Farol do Peito. Esta área das Ilhas Cíes é a mais próxima do continente e dela se pode ver o arquipélago de Ons ao norte, na entrada do estuário de Pontevedra, Cabo Home, ou Monte Facho de Donón e Costa da Vela.

» Rota de O Monteagudo

DISTÂNCIA:

5,6km (ida e volta)

DURAÇÃO:

1h 45min (ida e volta)

DIFICULTADE:

Baixa

TIPO:

ida e volta
 

Excursiões

» Passeios Ilhas Cíes: rotas guiadas

 

Descubra os atrativos deste paraíso natural da mão de um guia especializado, através de quatro rotas oficiais desenhadas pelos Parques Nacionais. Esta experiência oferece-lhe a possibilidade de descobrir, admirar e desfrutar as peculiaridades deste impressionante paraíso natural que faz parte do Parque Nacional Marítimo Terrestre das Ilhas Atlânticas da Galiza desde 2002.

Um guia especializado irá acompanhá-lo durante todo o percurso da rota para lhe dar a conhecer em primeira mão a sua história, as suas praias, as suas impressionantes vistas…

Percorrendo o interior das Ilhas Cíes, irá compreender porquê é que é o segundo destino mais visitado da Galiza e irá conhecer a praia mais bela do mundo.

ITINERÁRIOS

ROTA MONTE FARO

A rota do Monte Faro oferece uma das vistas mais espetaculares da Ría de Vigo. Trata-se de um dos percursos de maior distância, mas é o mais popular.

Esta rota permite visitar os seguintes locais de interesse:

  • A Pedra da Campá [A Pedra do Sino], curiosa formação geológica perfurada pelos ventos atlânticos carregados de salitre.
  • O Observatório de aves, a partir do qual poderá contemplar os milhares de gaivotas de patas amarelas que nidificam nas falésias e mesmo algum grupo de corvos marinhos que preferem as zonas mais próximas do mar para estabelecer os seus ninhos. Também irá desfrutar de umas impressionantes vistas do Lago e da praia de Rodas.

ROTA FARO DA PORTA

rota do Faro da Porta propõe um percurso pela costa mais meridional da ilha do Faro. Menos conhecido e transitado do que a rota do Monte Faro, este trilho natural permite uma visão das ilhas mais próxima do mar.

Durante o percurso, irá desfrutar das vistas panorâmicas sobre a ilha de San Martiño, a mais meridional do arquipélago e a única que não se encontra comunicada com barcos de linha regular.

ROTA ALTO DO PRÍNCIPE

rota do Alto do Príncipe propõe um trilho natural de ascensão ao alto de Monte Agudo.  É a rota mais curta e fácil de empreender sem perder nada da beleza do arquipélago.

Através desta rota poderá visitar os seguintes locais de interesse:

  • La Silla de la Reina [A Cadeira da Rainha], uma famosa formação rochosa caprichosamente esculpida pelos elementos naturais. Deste ponto, irá desfrutar de umas impressionantes vistas das falésias da costa oeste do arquipélago.
  • O Alto do Príncipe é o ponto mais importante da rota e nele destaca o contraste de geografia e vegetação das duas vertentes das ilhas. Do mesmo modo, trata-se do lugar ideal para observar a numerosa colónia de gaivotas de patas amarelas que nidificam nas falésias.

ROTA DE MONTEAGUDO

rota do Monte Agudo é um passeio natural entre as florestas das Ilhas Cíes. Trata-se de um percurso curto realizado em grande parte por uma zona arborizada. Assim sendo, a caminhada resulta agradável, apesar da sua inclinação e do irregular do terreno nalguns pontos.

Esta rota permite visitar o Observatório de Aves, de onde também é possível obter uma boa panorâmica das Ilhas Cíes e da vizinha costa do Morrazo, e ainda o Faro do Peito, que é o ponto das Cies mais próximo do continente, a apenas 2 km e meio do cabo Home. A partir daí é possível observar a ilha de Ons, no início da ria de Pontevedra

RECOMENDAÇÕES

Para realizar estas rotas é recomendável levar roupa e calçado confortáveis, bém como água e creme protetor solar, pois nas Ilhas Cíes o calor e os raios de sol são muito intensos durante a temporada estival.

Recomendamos a descarga do nosso guia do viajante para aceder a toda a informação necessária e não deixar nada por ver.

 

Natureza

» Espaço Natural Protegido

O arquipélago das Ilhas Cíes é um espaço natural que conta com inúmeros sistemas de proteção, de entre os quais vale a pena salientar a sua pertença à Rede de Parques Nacionais. Uma das principais medidas tomadas para garantir a sua conservação é a restrição do número de visitantes diários.
Originadas por movimentos tectônicos no Quaternário, as ilhas fazem parte de uma cadeia montanhosa que afundou no mar há vários milhões de anos. A configuração das ilhas tem duas partes bem diferenciadas: a parte oriental do interior do estuário é uma costa lisa com grandes áreas de areia e florestas, enquanto a parte ocidental é uma sucessão de falésias e cavernas formadas pela acção do mar, onde milhares de pares de aves têm o seu habitat.

Actualmente o arquipélago é completamente desabitado. É um paraíso natural com praias virgens, sistemas dunares e natureza na sua forma mais pura, totalmente desconectado do ruído do mundo, onde o único meio de transporte para acessá-lo é por barco.

Em 1980, as Ilhas Cíes foram declaradas Parque Natural com o objectivo de preservar, conservar e regenerar este espaço natural, promover o seu conhecimento e tornar possível um uso público compatível com a conservação da natureza.

Mais tarde, em 2002, foi criado o Parque Nacional Marítimo-Terrestre das Ilhas Atlânticas da Galiza, formado por um grupo de arquipélagos, ilhas e ilhotas que são Cíes, a Ilha de Ons, Sálvora e Cortegada.

Os parques nacionais são áreas naturais que não foram muito transformadas pela acção humana e que, em função do seu interesse paisagístico e geológico, dos seus ecossistemas ou da singularidade da sua flora e fauna, possuem valores estéticos, ecológicos, educativos ou científicos pelos quais merecem uma protecção especial. Nas Ilhas Cíes, portanto, todas as actividades que alteram ou põem em perigo a estabilidade dos ecossistemas são excluídas.

Devido à regulamentação, o acesso dos visitantes às Ilhas Cíes é muito limitado no dia-a-dia e também têm outros sistemas de protecção como a sua inclusão na Rede Europeia Natura – Sítios de Importância Comunitária (SIC) ou na Convenção OSPAR 2008, e a sua consideração como Zona de Protecção Especial para as Aves (ZPE).

O clima das Ilhas Cíes é especialmente particular. Da mesma maneira que no resto das ilhas que fazem parte do Parque Nacional, aprecia-se um clima mediterrânico subúmido de transição atlântica, o que se traduz numa redução considerável das precipitações em relação à costa e temperaturas ligeiramente superiores.
Nas Ilhas Cíes chove quase metade do que nas zonas costeiras próximas (Vigo, Cangas, Baiona), o que mostra que o efeito da insularidade é muito importante. Isto porque as baixas altitudes das ilhas dificilmente constituem um obstáculo às nuvens, em contraste com a barreira das montanhas costeiras até aos 700 metros de altura.

A relativa escassez de chuva, aliada aos solos rasos, significa que nos meses de verão há uma queda na água disponível.

A temperatura média anual nas ilhas varia de 13 a 15 graus, com flutuações na primavera e no verão atingindo uma média de 20 a 22 graus, com picos de até 35 graus.

» Clima mediterrânico

» Flora Terrestre Endémica

A flora das ilhas apresenta um aspeto muito arborizado, predominando, entre outras espécies, o pinho e o eucalipto, mas contando também com espécies endémicas que apenas se encontram neste meio como são a Erva de Namorar ou a Camarinha.
Por volta dos anos 50, por ordem de Franco, a ilha foi submetida a um repovoamento de eucaliptos e acácias do sul. Numa das suas visitas às ilhas, o Caudilho considerou que eram necessárias zonas sombreadas para se proteger do calor sufocante dos dias de Verão. Existem actualmente cerca de catorze espécies de eucaliptos nas Ilhas Cíes.

Entre os arbustos, as espécies predominantes são o tojo-galego, a esteva, o gorreiro e a silva. Nas áreas mais protegidas, o tojo adquire um tamanho grande que serve de barreira para as colónias de aves marinhas.

De todas as plantas das ilhas, as mais importantes e de maior valor ecológico são as que aparecem nas dunas e falésias, pois são as plantas que só ocorrem neste ambiente, que são escassas e endémicas. Entre todos eles, destacam-se o armeria maritima ou relva-de-espanha, usado no passado para fazer misturas mágicas relacionadas com o amor e a fertilidade, e camarinha, um arbusto que produz pequenos frutos comestíveis.

As Ilhas Cíes possuem uma fauna terrestre muito particular. Neste arquipélago tem o seu habitat o corvo marinho, sem dúvida uma das espécies mais singulares de entre as que é possível encontrar no meio, e um dos exemplos mais espetaculares de adaptação ao meio marinho que existe na natureza. Esta ave convive no arquipélago com a maior colónia do mundo de gaivotas de pata amarela e com outras espécies como são as gaivotas escuras, os airos ibéricos ou os painhos comuns.

O corvo-marinho-de-crista é um dos exemplos mais espectaculares de adaptação ao ambiente marinho que existe na natureza, uma vez que, apesar de utilizar o ambiente aéreo para se deslocar, toda a sua estrutura está concebida para se mover com incrível facilidade sob a água do mar e capturar os peixes que constituem o seu alimento. Seu principal inimigo são as redes de pesca, onde parecem afogados quando não podem voltar à superfície. Esta espécie foi recentemente catalogada como ameaçada no Livro Vermelho das Aves da Espanha.

Além das aves que se reproduzem no parque, outras aves marinhas e aquáticas que fazem uso do parque durante seus períodos migratórios e de inverno, como o falcão-peregrino e o açor, são freqüentes durante todo o ano.

Devido a esta grande riqueza natural, a ilha dispõe de vários observatórios ornitológicos. Os mais visitados são os do Alto da Campá, na Ilha de Faro, e o Faro do Peito, na Ilha do Monteagudo.

Entre os anfíbios podemos encontrar salamandras, tritões ibéricos e a rã-de-focinho-pontiagudo.

Entre os répteis podemos destacar o sardão, a lagartixa-ibérica, a cobra-de-pernas-tridáctila e as cobras-de-escada, entre outros.

» Fauna Terrestre Singular

» O Meio Marinho

O meio marinho representa aproximadamente 85% do Parque Nacional Marítimo-Terrestre das Ilhas Atlânticas da Galiza. A zona submarina que rodeia as Ilhas Cíes forma um dos ecossistemas mais ricos da costa galega e conta com uma importante floresta de algas pardas e corais.

O chamado sistema de afloramento de águas costeiras, que consiste num processo de circulação da água que entra e sai das Rias Galegas, e a mistura de água doce e salgada, favorece a concentração de nutrientes e microorganismos que são fonte de alimento para o resto das espécies marinhas.

Os fundos marinhos do Parque Nacional são compostos por quatro camadas bem diferenciadas: a primeira formada por areia, a segunda por cascalho, a terceira por Maërl (um tipo de algas coralinas, onde são criadas diferentes espécies marinhas) e a quarta por elementos rochosos.

Os perceves e mexilhões são criados nas falésias, expostas às ondas fortes. Na parte subaquática, que é muito rochosa, você pode encontrar caranguejos, santolas, lavagantes e polvos. Nas praias das áreas mais protegidas há muitos moluscos bivalves, assim como pregados e linguados. As áreas rochosas mas protegidas do interior das ilhas são povoadas por verdadeiras florestas de anémonas e numerosos ouriços-do-mar.

Também podemos encontrar outras espécies que vivem sob as águas do Parque Nacional, tais como: brema, lontra ou estrela-do-mar.

Normalmente as águas ao redor das Cíes são visitadas por golfinhos, baleias e tartarugas marinhas.

 

História

» Pré-história

As Ilhas Cíes foram território de passagem do homem do Paleolítico, Mesolítico e Neolítico mas não chegaram a constituir um assentamento até à Idade do Bronze.
Desta época foram encontradas ferramentas atribuíveis ao Mesolítico (há uns 10.000 anos), mas ainda não foram encontrados restos das etapas pré-históricas posteriores (Neolítico e Calcolítico). Da Idade do Bronze destaca o povoado castrejo das Hortas, localizado na aba ocidental do Monte Faro, bem como outras referências a estruturas similares no Alto da Campá, ainda por verificar.

“As Hortas” é um povoado de tipo castrejo-romano assim classificado pelas estruturas e restos encontrados. Este espaço possui uma série de refúgios naturais dos quais é destacável o conhecido como “Altar Druídico”, que muitos interpretaram como ara de sacrifícios na honra dos deuses.

Nas Ilhas Cíes ou “Ilhas dos Deuses”, como foram denominadas pelos romanos, existem claras evidências da passagem desta civilização.
Os restos romanos similares ao povoado das Hortas encontrados na Ilha Sul, juntamente com cerâmicas e inclusivamente um anel de ouro que data do século II d.C., sugerem que nestas ilhas, às quais Plínio denominou com as Ilhas Siccas, existiu também um assentamento ou posto de vigilância para as naves mercantes, ainda por confirmar.

Neste paraíso natural localiza-se também a lenda de Júlio César, que lutou contra os Hermínios refugiados nestas terras. No entanto, o invencível general mostrou-se incapaz de confrontar pelas armas a bravura deste povo e não teve outra hipótese senão vencê-los pelo cerco e a fome.

» Idade Antiga

» Idade Média

Durante a Idade Média, dois eremitérios foram estabelecidos nas Ilhas Cíes: San Estevo, na Ilha do Meio, e San Martiño, na Ilha do Sul.
Em 899, o rei Afonso III doou as Ilhas à Igreja e os monges que nelas se instalaram exerceram funções de controlo e administração sobre a pequena população que congregaram. Os conventos seriam transferidos para a Ordem Beneditina em 1152 e para os Franciscanos em 1377. Estas novas comunidades religiosas permaneceram nas ilhas até meados do século XVI.
Atualmente as Ilhas Cíes fazem parte do Parque Nacional Marítimo – Terrestre das Ilhas Atlânticas. Trata-se do segundo destino turístico com maior afluência da Comunidade, após a catedral de Santiago de Compostela.
Até meados do século XX as Ilhas Cíes foram habitadas por bastantes famílias que as foram abandonando gradualmente, devido aos escassos meios e recursos de que dispunham naquele ambiente.

Nas últimas décadas, as visitas turísticas cresceram exponencialmente e, na atualidade, tem-se tornado o segundo destino turístico da Galiza, após a Catedral de Santiago de Compostela.

» Idade Contemporânea

 

Fotos Ilhas Cíes

Nas Ilhas Cíes, poderá desfrutar de uma natureza autêntica num ambiente único, que inclui praias de sonho com areia branca e água cristalina rodeadas por montanhas, onde o aguardam vistas sem igual. Vale a pena caminhar até ao ponto mais alto para aceder ao farol de Cíes e desfrutar da sensação de estar num ambiente paradisíaco enquanto observa o horizonte.

Para chegar às Cíes a partir de Vigo, Cangas, Baiona, Sanxenxo ou Portonovo será imprescindível reservar as passagens com antecedência. Se desejar passar lá a noite, o que é altamente recomendável, deverá reservar com antecedência um lugar no parque de campismo das Cíes, sendo este o único alojamento disponível na ilha. O parque foi premiado com o certificado de campismo ecológico, uma vez que combina uma elevada preocupação com o ambiente com a disponibilização de uma panóplia de comodidades aos seus campistas.

Assistir a um pôr-do-sol nas Cíes é uma experiência memorável que não deverá deixar escapar. Seja testemunha em primeira mão e revitalize-se, aprofundando o contacto com a terra. Se há algo que se destaca neste ambiente é a natureza selvagem e idílica, preservada através de um turismo responsável.

As restrições de acesso a um número de visitantes por dia e a responsabilidade de respeitar o ambiente assumida por cada visitante fazem das Cíes uma ilha paradisíaca, com uma flora e fauna únicas a nível mundial.

A presença de aves protegidas, como o corvo-marinho-de-crista ou outras espécies, como as gaivotas-de-patas-amarelas, deu origem à criação de vários observatórios de aves. Além das aves, poderá observar certos anfíbios ou répteis. No entanto, a riqueza natural das Cíes é sobretudo constituída pelo ambiente marinho, já que a área subaquática das ilhas representa um dos ecossistemas mais ricos da Galiza, com uma importante floresta de algas. Ao redor das águas das Cíes poderá observar golfinhos, baleias ou tartarugas marinhas.

Por todas estas razões, as Ilhas Cíes são um destino perfeito para os maiores apreciadores da natureza, de caminhadas, do mergulho e, sobretudo, da fotografia.

 

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AVISO IMPORTANTE

Se você for viajar para as Ilhas Cíes ou a Ilha Ons en Páscoa e a partir de 15 de maio (exceto Campistas), antes de comprar o bilhete, deverá obter a autorização solicitada pela La Xunta de Galicia, onde eles fornecerão o código pré -reserve (necessário para adquirir o bilhete de barco).

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