ILHA DE ONS

HISTÓRIA

Ilha de Ons: da pré-história à era contemporânea

» Pré-história

Os primeiros indícios de povoadores em Ons correspondem a assentamentos da cultura castreja da Idade do Bronze.
O mais conhecido, ainda não escavado, está localizado acima do bairro do Canexol e é conhecido como “Castelo dos Mouros”. A falta de exploração deste castro significa que também não há registo de ocupação romana na ilha, uma vez que se costumavam instalar nos povoados celtas pré-existentes.

O outro castro, conhecido como “Cova da Loba”, estava localizado na parte norte da ilha, mas tudo o que resta dele é cerâmica, azulejos e abundantes concheiros.

Recentes trabalhos de prospecção arqueológica trouxeram à luz a existência de várias representações gráficas ou petróglifos que se atribuem a um período histórico entre o século IV a.C. e o século II d.C., algo quase sem precedentes num território insular.

O Castro de Canexol.
A ausência de prospeção do castro localizado em Canexol, fazem com que não existam registos da ocupação romana na Ilha, pois estes povos costumavam instalar-se nos povoados celtas pré-existentes. No entanto, a presença romana fica praticamente constatada com o recente achado de um sítio nas redondezas de Canexol. A sua localização e as estruturas e materiais que apresenta, associam-se a uma exploração de recursos marinhos da época romana.

» Idade Antiga

» Idade Média

A ocupação sueva e visigoda na Galiza não deixou vestígios em Ons.

Porém, os sinais existentes sugerem um despovoamento total do território, devido aos ataques destes últimos.

Piratas e corsários na Ilha de Ons
No século XVI a igreja tinha concedido a Ilha em feudo à família Montenegro, mas os continuados ataques de corsários e piratas durante a Idade Media fazem com que a Ilha fique desabitada no século XVIII. Em 1810, a Junta Provincial de Armamento e Defesa decide fortificar a Ilha, ficando a propriedade dos Montenegro mais segura.

» Idade Moderna

» Idade Contemporânea

No século XVI a igreja tinha concedido a Ilha em feudo à família Montenegro, mas os continuados ataques de corsários e piratas durante a Idade Media fazem com que a Ilha fique desabitada no século XVIII. Em 1810, a Junta Provincial de Armamento e Defesa decide fortificar a Ilha, ficando a propriedade dos Montenegro mais segura.
Desta época destacam as fortalezas de Pereiró, da qual ficam apenas algumas pedras, e a do “Castelo de Roda”, localizada perto do cais. O aumento da segurança permitiu o repovoamento e foi instaurada uma divisão parcelar de terrenos que o Estado cedia aos moradores para a sua cultura em troca de uma taxa.

Em 1929, Manuel Riobó comprou a Ilha e instalou uma sociedade comercial destinada à secagem e comercialização do polvo e do congro, o que motivou aos moradores a se especializarem nestas espécies. Em 1940, o Estado expropriou a Ilha para a defesa nacional e o Ministério do Exército ficou responsável por ela em 1943, com intenção de instalar uma base de submarinos que nunca chegou a ser construída. Durante os anos 40 e 50 a Ilha de Ons viveu a sua melhor época, com quase 500 habitantes. O seu despovoamento progressivo em apenas 20 anos, devido à ausência de uma melhora das condições de vida dos moradores foi simultâneo, do mesmo modo que nas Ilhas Cíes, ao auge turístico, especialmente importante a partir dos anos 70. Atualmente Ons é a única das Ilhas Atlânticas que ainda conserva uma população estável, embora sejam menos de 20 pessoas.

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